O pretexto, alardeado pela mídia, é a defesa os direitos humanos e da democracia, mas a verdade é outra: o controle imperialista da região, de suas ricas minas de petróleo, bem como a contenção e desvirtuamento da onda revolucionária que agita o Oriente Médio e o Norte da África.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira (11) que os Estados Unidos e seus aliados estão lentamente "apertando o laço" em torno do líder líbio Muammar Kadafi, e que uma zona de exclusão aérea continua sendo uma opção para pressioná-lo a deixar o poder.
Liga Árabe
Por sua vez, a Liga Árabe (LA), que havia tomado posição contra a intervenção estrangeira, pediu neste sábado que o Conselho de Segurança da ONU imponha uma zona de exclusão aérea na Líbia, segundo reportagem da televisão estatal egípcia, uma decisão que sinaliza um apoio da organização aos planos imperialistas esboçados por Obama.
Os líderes árabes alegam que a zona de exclusão aérea não caracteriza intervenção, mas na realidade agiram sob forte pressão dos Estados Unidos e da União Europeia. O aval da LA para a proposta do chamado Ocidente é essencial para dar à intervenção uma aparência não imperialista. A zona de exclusão aérea é o primeiro passo de uma intervenção que tende a ser seguida pela ocupação imperialista do país e cujos desdobramentos são imprevisíveis.
A televisão estatal também disse que a Liga Árabe decidiu abrir canais de comunicação com um conselho rebelde da Líbia, em Benghazi. A Liga afirmou que o conselho representa o povo líbio, segundo o canal. Fontes oficiais da Liga disseram que a entidade já estava em contato com os rebeldes sobre a situação na Líbia.
Líbia vai resistir
A Líbia anunciou na sexta-feira (11) a suspensão das relações diplomáticas com a França, primeiro país ocidental a reconhecer oficialmente o conselho rebelde que luta para tirar Muammar Kadafi do poder. O governo líbio também avisou que vai resistir com todas as armas a uma eventual invasão imperialista e responderá à altura se a zona de exclusão aérea for estabelecida.
É muito pouco provável que os EUA obtenham o aval do Conselho de Segurança da ONU para a intervenção, onde Rússia e China que possuem direito a veto já anunciaram discordância com a proposta do império. A União Árabe também fez na sexta-feira uma enérgica declaração contrária a "qualquer intervenção militar estrangeira" na Líbia, e conclamou governo e rebeldes a deterem a beligerância e dialogar para conseguir um acordo. Mas nada disto parece suficiente para deter Washington, que procura envolver a Otan numa nova e perigosa aventura militar no Oriente Médio.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira (11) que os Estados Unidos e seus aliados estão lentamente "apertando o laço" em torno do líder líbio Muammar Kadafi, e que uma zona de exclusão aérea continua sendo uma opção para pressioná-lo a deixar o poder.
Liga Árabe
Por sua vez, a Liga Árabe (LA), que havia tomado posição contra a intervenção estrangeira, pediu neste sábado que o Conselho de Segurança da ONU imponha uma zona de exclusão aérea na Líbia, segundo reportagem da televisão estatal egípcia, uma decisão que sinaliza um apoio da organização aos planos imperialistas esboçados por Obama.
Os líderes árabes alegam que a zona de exclusão aérea não caracteriza intervenção, mas na realidade agiram sob forte pressão dos Estados Unidos e da União Europeia. O aval da LA para a proposta do chamado Ocidente é essencial para dar à intervenção uma aparência não imperialista. A zona de exclusão aérea é o primeiro passo de uma intervenção que tende a ser seguida pela ocupação imperialista do país e cujos desdobramentos são imprevisíveis.
A televisão estatal também disse que a Liga Árabe decidiu abrir canais de comunicação com um conselho rebelde da Líbia, em Benghazi. A Liga afirmou que o conselho representa o povo líbio, segundo o canal. Fontes oficiais da Liga disseram que a entidade já estava em contato com os rebeldes sobre a situação na Líbia.
Líbia vai resistir
A Líbia anunciou na sexta-feira (11) a suspensão das relações diplomáticas com a França, primeiro país ocidental a reconhecer oficialmente o conselho rebelde que luta para tirar Muammar Kadafi do poder. O governo líbio também avisou que vai resistir com todas as armas a uma eventual invasão imperialista e responderá à altura se a zona de exclusão aérea for estabelecida.
É muito pouco provável que os EUA obtenham o aval do Conselho de Segurança da ONU para a intervenção, onde Rússia e China que possuem direito a veto já anunciaram discordância com a proposta do império. A União Árabe também fez na sexta-feira uma enérgica declaração contrária a "qualquer intervenção militar estrangeira" na Líbia, e conclamou governo e rebeldes a deterem a beligerância e dialogar para conseguir um acordo. Mas nada disto parece suficiente para deter Washington, que procura envolver a Otan numa nova e perigosa aventura militar no Oriente Médio.
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